segunda-feira, 22 de abril de 2013

A cura da Depressão


A depressão é considerada pelos especialistas como a doença do final de século 20, pois atinge 6% da população mundial. Hoje em dia devemos levar em consideração que as pessoas parecem infelizes e acham que estão deprimidas, mas existe uma grande diferença entre a depressão clínica e a passageira. É muito importante determinar a severidade e o tempo de evolução. Todos ficamos tristes um dia ou uma semana, mas isto não pode ser classificado como depressão; afinal, a vida tem seus altos e baixos.

A depressão às vezes se confunde com a tristeza, com os aborrecimentos ou com o estar na "fossa". A tristeza é um sentimento profundo que se manifesta quando a pessoa perde um ente querido ou um grande amor. De modo geral, a pessoa se recupera depois de certo tempo e volta ao estado emocional normal.

Às vezes, porém, quando o indivíduo não consegue superar com facilidade as adversidades da sua vida. poderá ficar triste, magoado, aborrecido e desenvolver um quadro clínico de depressão.
AFINAL O QUE É DEPRESSÃO?


A Organização Mundial da Saúde está muito preocupada com este distúrbio porque ele afeta milhares de pessoas todos os anos. As mulheres são as mais afectadas. O alerta é a persistência dos sintomas, que vão além duas semanas e incluem dificuldade de concentração, fadiga, dificuldade de tomar decisões, dificuldades de dormir, acordar com freqüência, sono excessivo, baixo apetite e perda do prazer das coisas agradáveis. O surgimento de sentimentos de desesperança, de não valer nada ou se sentir culpado, além dos pensamentos excessivos de morte ou suicidas, podem indicar um estado de depressão clínica.



Os sintomas da depressão são variáveis e podem se manifestar como tristeza, incapacidade de concentração, insónia, inapetência (falta de apetite), indisposição para realizar as "tarefas" do cotidiano como trabalhar e se divertir. Nos casos mais graves, pode levar o indivíduo ao suicídio, tornando-se fonte permanente de preocupação entre os familiares e amigos. Também é possível que a depressão apareça sem nenhum motivo aparente. Assim, pode-se manifestar quando a pessoa está de bem com a vida. Muitas são as razões para que isso aconteça, como as alterações bioquímicas e fisiológicas e os motivos existenciais.

- Doutor nada de ruim me aconteceu, e eu fiquei deprimido! Fiquei deprimido e nem sei o porque.. O que será que aconteceu? Estas são algumas perguntas feita diariamente nos consultórios. A depressão é um distúrbio que afeta a pessoa no modo de valorizar a vida e altera as relações com familiares e amigos. A conseqüência é levar a um destino desagradável ou indesejável. A depressão pode-se manifestar quando algo de ruim acontece na vida da pessoa e também na maneira "ruim" de representar sua vida.

A depressão altera as funções mentais ou emocionais como um todo. Quando o estado depressivo vai piorando, pode-se manifestar como cansaço crónico, indisposição geral, impaciência ou memória preguiçosa. Quando a tristeza se associa à depressão temos o que é considerado um quadro clínico típico. A evolução afecta a outras áreas da vida pessoal, como o desempenho sexual que se torna inadequado, as crises de pânico e ansiedade, o esgotamento e a grande variedade de transtornos físicos de origem emocional.

Este é o maior desafio dos médicos na maioria das especialidades, e as queixas desagradáveis nem sempre são levadas em consideração numa avaliação clínica. Normalmente os exames clínicos são normais. O médico não consegue apresentar um diagnóstico de certeza e de maneira geral fica aborrecido, assim como seus pacientes. As alterações somáticas (do corpo) disfarçam um estado depressivo principalmente naquelas pessoas consideradas emocionalmente fortes, que sem motivos aparentes perdem o controle de suas vidas. Geralmente nessa situação o diagnóstico não é bem aceito, principalmente quando se confunde depressão com tristeza.

As depressões que não são acompanhadas de tristeza são consideradas atípicas, visto que são caracterizadas mais por ansiedade. Nesses casos os clientes, depois de passarem por diversos especialistas são submetidos a muitos exames. Os exames geralmente não revelam nenhuma alteração e, quando recebem a notícia que não têm nada, parece que tudo que está sendo feito parece brincadeira e sem sentido.


DEPRESSÃO INICIADA POR RAIVA


Muitos terapeutas acreditam - e em muitos casos é verdadeiro - que a depressão é "uma raiva interiorizada". Alguns eventos não desejáveis que acontecem na vida das pessoas levam ao sofrimento de doses não-saudáveis de depressão. Neste caso, a atenção ao evento que leva à depressão é muito importante. Esses casos podem envolver tratamento de autoperdão, culpa e raiva.


DEPRESSÃO E ANSIEDADE


Frequentemente a depressão e a ansiedade se misturam. A ansiedade é um sentimento de apreensão, nervosismo e talvez medo de o pior acontecer. Também pode acontecer de a pessoa ficar ansiosa sobre estar deprimida ou se sentir depressiva sobre o fato de estar ansiosa. Nesses casos é importante tratar a ansiedade e a depressão.


CUIDADO

Certas condições patológicas são conhecidas por produzirem sentimentos e comportamentos similares à depressão. Citamos o hipotiroidismo (baixa atividade da glândula tiróide), as anemias e as deficiências nutricionais. É fundamental fazer uma criteriosa avaliação clínica para excluir possíveis patologias orgânicas.


O QUE CAUSA A DEPRESSÃO




Vários factores podem levar à depressão. As amígdalas e o tálamo são áreas do cérebro que actuam nas avaliações emocionais, portanto envolvidas no estados depressivos. Os neurotransmissores serotonina e norepinefrina são substâncias que servem para conduzir a corrente elétrica dentro de nosso sistema nervoso. Quando os níveis de neurotransmissores estão baixos as pessoas tornam-se preguiçosas, desinteressadas e podem ter a tendência de ficar preocupadas (isto causa a depressão). Os medicamentos antidepressivos servem para aumentar a concentração dos neurotransmissores, porém o aumento pode ser feito com exercícios aeróbios, nutrição adequada, vitaminas, luz de amplo espectro e certos medicamentos fitoterápicos.

A depressão pode ser "iniciada" por eventos traumáticos recentes ou passados, envolvendo algum graus de perda real ou antecipada de algum tipo. Por exemplo, a morte de uma pessoa querida, a perda do emprego, problemas de saúde e possibilidade de ruína financeira podem ser fatores importantes no início da depressão.

A depressão pode se iniciar com eventos significativamente negativos. E se você perdeu o emprego de que não gostava, porém ficou aliviado? Agora, pensamentos catastróficos sobre as perdas aumentam a probabilidade de depressão.

Segundo Kendler, Walters e Truet (1994), que realizaram estudos com gêmeos idênticos, a hereditariedade é fator de predisposição na depressão.


O TRATAMENTO MAIS USADO SÃO OS MEDICAMENTOS
(PSICOFÁRMACOS)



Os antidepressivos não curam a depressão porque seu objectivo é tratar apenas uma de suas causas - o desequilíbrio bioquímico. Como resultado, a depressão frequentemente volta quando se retira a medicação mesmo quando feita gradualmente.

Os psicofármacos criam a ilusão de que a pessoa está mais aliviada...apenas 


"ADIA, A VIDA DA PESSOA E A RESOLUÇÃO DOS DRAMAS INTERNOS DA PESSOA" que tem de ser resolvidos quando a pessoa decidir deixar de fugir de si mesma...e da responsabilidade que deve assumir sobre a sua vida. Aprender a agarrar as redeas da sua vida e deixar de permitir que psicofármacos ou outras pessoas tenham as redeas da sua vida nas suas mãos."


A cura da Depressão com YOGA
A descoberta é de um dos maiores e mais importantes centros de pesquisa do mundo, a Universidade de Boston, nos Estados Unidos. E confirma de forma cabal o efeito ansiolítico do yoga. É que as posturas dessa prática, que une alongamento e meditação, agem directamente no sistema nervoso central, trazendo calma e relaxamento. Por isso, sugere o estudo, merece figurar entre os mais eficientes métodos alternativos contra a depressão e os distúrbios de ansiedade.

Os adeptos do yoga conhecem e partilham já esses benefícios aos quatro ventos. Só que pela primeira vez os cientistas relacionaram a prática ao aumento no cérebro dos níveis do ácido gama-aminobutírico, ou GABA, na sigla em inglês, um neurotransmissor que diminui os estímulos nervosos e relaxa as células ali na massa cinzenta. Pessoas com depressão apresentam uma drástica redução na quantidade de GABA, disse à SAÚDE! Chris Streeter, chefe do trabalho americano.

Os cientistas compararam pacientes que fizeram as posturas durante uma hora com gente que passou o mesmo período lendo um livro. Logo depois, com a ajuda de exames de ressonância magnética, analisaram o teor de GABA no cérebro dos praticantes. Houve um aumento de 27% depois da sessão, enquanto que nenhuma alteração foi encontrada nos indivíduos do grupo de leitura. "Esse trabalho prova que a prática ajuda a regular os níveis da substância, assim como as drogas, mas sem efeitos colaterais", ressalta Streeter, que é professor de neurologia e psiquiatria.

Um trabalho feito no Brasil pela psicóloga Juliene Azevedo Oliveira na Universidade Católica de Brasília mostra que os resultados são ainda melhores quando se alia o método a sessões de psicoterapia. Durante seis meses a especialista analisou 32 mulheres que foram divididas em três turmas. Na primeira as voluntárias só fizeram yoga. Na segunda, psicoterapia e, na terceira, ambas.

Pesquisas anteriores já davam conta de que o yoga eleva os níveis de serotonina, outro neurotransmissor que também cai em pessoas com depressão, revela Juliene. Então, é de se supor que a soma das duas substâncias serotonina e GABA resulte em uma química natural, praticamente imbatível contra a tristeza sem fim.
A doutora em psicobiologia e pesquisadora da Unidade de Medicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo Elisa Harumi Kozasa é uma entusiasta do uso terapêutico do yôga. Já se sabe que ela funciona como um óptimo complemento dos tratamentos convencionais, aumentando as probabilidades de cura. A especialista destaca que a prática reúne aliados de uma mente saudável, como a actividade física, a meditação e o relaxamento.
Ela tende a funcionar muito bem para quem sofre de depressão leve ou moderada, mas, quando a doença é recorrente ou muito severa, fica difícil sentir os efeitos, ressalva, ponderada. Segundo a tradição do yoga, a depressão e a ansiedade resultam de uma baixa na energia vital do corpo em razão da vida agitada e do stress.
O método procura despertar a consciência e equilibrar o indivíduo para reabastecê-lo, explica a professora Nicole Witek, do Centro Respire Yoga, de São Paulo, que se especializou no tratamento da depressão. A procura no Brasil tem crescido a cada ano. Segundo estimativas da União Internacional de Yoga, hoje são mais de 5 milhões de adeptos no país. 



Portanto, o primeiro passo para sair da Depressão ou de qualquer situação insatisfatória que se vive é QUERER. Querer de coração, querer com todo o seu ser, querer com todo o Amor que está lá bem no fundo do seu ser. Apostar que é possível, mesmo que você se sinta neste momento dentro de um túnel escuro, numa curva onde não esteja vendo a saída e nem tenha certeza que está indo na direção correta; não faz mal, o que importa é alimentar seu querer com a fé e a certeza de que existe uma saída, porque Depressão tem cura.

Mil folhas cura quase tudo



Nome em português: mil-folhas, milefólio
Nome latimAchillea millefoliumNome inglêsmilfoilyarrow
Nome francêsMillefeuille
Nome alemãoSchafgarbe
Nome italianoachillea
FamíliaAsteráceas (Asteraceae)
ConstituintesÓleos essenciais, sesquiterpenos, cumarinas, proazulenos, azuleno, camazuleno, flavonóides, alcalóides, ácido salicílico, tanino, insulina.
Partes utilizadasToda a planta: capítulos secos, flores, ervas (partes aéreas em geral).
Efeitos da mil-folhasUso interno
Tônico amargo, adstringente, espasmolítico, antiespasmódico

Uso externo
Adstringente, antiflogístico (contra as inflamações), antiinflamatório, cicatrizante 




É Mil-folhas é uma planta medicinal por excelência e possui qualidades antissépticas fantásticas. Com ela não você evita  infecção e ela poderia ser chamada de iodo ou mercúrio-cromo da natureza. Suas folhas e flores são consideradas tônico digestivo, remédio contra cálculos renais, calmante cardíaco, enfim, no uso interno é um verdadeiro cura-tudo. No uso externo, cura toda a sorte de ferimentos, úlceras, contusões, hemorragias do nariz e hemorroidas.
 
Em resumo, cura  ferimentos, estanca hemorragias, alivia dores (de dente, por exemplo), combate gripes e resfriados, é um tônico digestivo, baixa a febre, ajuda nos transtornos urinários e nos problemas menstruais. E existem ainda outros usos para a mil-folhas. Com ela se faz um vinho e também um licor. Nos meios rurais é utilizada não só devido às suas numerosas propriedades medicinais, mas ainda para conservar o vinho, introduzindo-se no tonel um pequeno saco com sementes.